domingo, 24 de abril de 2016

ANA CLARA APRESENTA SHOW DE GALA NA CARAVANA TRIBAL NORDESTE

A Caravana Tribal Nordeste é um projeto itinerante que acontece há seis anos percorrendo alguns estados do Nordeste, e busca o fortalecimento da Dança Tribal, do Ventre e Fusões através da difusão do conhecimento em workshops, mostras coreográficas e intercâmbio entre artistas e pesquisadores.

Nos dias 16 e 17 de Abril o evento foi realizado em Feira de Santana (BA) pela Trupe Mandhala, grupo feirense de Dança Tribal.

A programação contou com diversos workshops e apresentações de gala. Dentre elas, representando Alagoas e a Zambak Cia de Dança Tribal, foi apresentada a coreografia Intertwine por Ana Clara Oliveira.

A coreografia Intertwine revela uma pesquisa de fusões étnicas - dança indiana, flamenco e técnica urbana “breakdance” através dos entrelaçamentos e entrecruzamentos que corpo reverbera no diálogo com o ambiente. Apoiada na “Teoria do Corpomídia” das pesquisadoras em dança, Katz e Greiner (2005), o trabalho coreográfico é influenciado pelos estudos de dançarinas renomadas e reflete as informações que chegam no corpo, modificam-no e são por ele transformadas, o que contrapõe o pensamento hegemônico de “corpo recipiente”.

Confira a seguir alguns flashes da apresentação!











Créditos

Coreografia Intertwine, por Ana Clara Oliveira
Figurino por Kayky Tenório
Fotografia por Pedro Henrique Caldas
Evento: Caravana Tribal Nordeste (CTNE), 1a edição em Feira de Santana (BA)
Local: Teatro Margarida

sexta-feira, 15 de abril de 2016

NOSSA LOGOMARCA

Já temos uma logomarca para chamar de nossa:




Sobre nossa logo: Criação Pollyana Isbelo

A Dança Tribal vem carregada de traços ritualísticos provenientes das origens mais remotas da Dança do Ventre e das demais modalidades de dança que a ela se fundem. Daí o manto de mistério e ancestralidade que recobre qualquer imagem ligada ao Tribal.

A logomarca criada para a companhia Zambak sustenta um símbolo onde duas figuras se fundem: uma flor é transformada num candelabro, cuja luz, produzida pelas chamas das velas, o elemento fogo, vem para iluminar os nossos olhares com a beleza e a leveza da natureza.

A flor, simbolizando a delicadeza, é comumente associada à feminilidade, mas ressalte-se que a figura masculina se faz presente e traz toda sua força e energia para a Dança Tribal.

E é a flor Zambak que empresta seu nome à companhia, não como quando se corta um flor para tê-la para si, por se gostar dela, mas como quando se ama uma flor e se quer cultivá-la para vê-la crescer e se desenvolver!

segunda-feira, 4 de abril de 2016


Está chegando! Solo de Ana Clara Oliveira, Direção Zambak Cia de Dança Tribal, na Caravana Tribal Nordeste, 1ª edição em Feira de Santana (BA).

sexta-feira, 1 de abril de 2016

AXIAL: UMA REFLEXÃO SOBRE A COREOGRAFIA NO TRIBAL BRASIL

AUTOR:

GUILHERME BARBOSA SCHULZE (UFPB)


Cartaz do espetáculo Axial, realizado em 2012 sob direção de Kilma Farias e Guilherme Schulze


RESUMO:

A partir da atualização da tradicional dança do ventre para um formato chamado de American Tribal Style (ATS) e posterior inclusão de elementos extraídos de danças tão diversas como o flamenco, popping, breakdance e kathak dando forma ao gênero Tribal Fusion, a dançarina Kilma Farias, diretora da Lunay de João Pessoa, criou o Tribal Brasil. Este artigo apresenta uma reflexão focalizada nos aspectos relacionados ao processo coreográfico do Espetáculo Axial. Nele, estão incluídos diversos elementos de manifestações dançadas brasileiras como o jongo, carimbó, coco, cacuriá e o maracatu. Esta reflexão aborda ainda alguns aspectos estético-coreográficos do trabalho de nomes significativos do Tribal Fusion como Rachel Brice, Jill Parker e Unmata para serem relacionados com Axial.

PALAVRAS-CHAVE:

Tribal Fusion, Axial, Tribal Brasil, coreografia.

Link para o texto completo: